Olá pessoal,
Nossa penúltima hospedagem em terras africanas foi de longe a mais cara, mas também a mais confortável e completa de toda a viagem. No inÃcio do planejamento de nossa viagem, incluÃmos o safari como uma das prioridades, e perto de Joanesburgo, que foi onde pousamos e de onde sairÃamos de volta para o Brasil, as duas opções mais viáveis eram o Kruger National Park (mais de 400 quilômetros de distância) e o Pilanesberg National Park (menor, porém a apenas 200 quilômetros de distância).
HavÃamos nos programado inicialmente para ir até o Kruger, porém para quem não sabe lá existe um pequeno risco de contágio de malária, e com criança pequena, resolvemos não arriscar e optar pelo Pilanesberg National Park, 100% livre deste risco. Devido a diferença de tamanho entre os parques, há uma infinidade muito maior de hospedagens disponÃveis próximas ao Kruger, e uma Ãnfima oferta perto do Pilanesberg National Park.
Até por conta dessa disparidade de ofertas, o preço também é um pouco elevado nos locais próximos ao Pilanesberg National Park. Encontramos lugares apenas razoáveis com um valor de diária superior aos R$400, e esse foi um dos principais motivos por termos escolhido no final o The Kingdom Resort, onde pagamos pelas 3 diárias para 3 adultos + 1 criança de 2 anos, o valor de R$2.036 (R$678 por dia). Vale lembrar que a diária não incluÃa nenhuma refeição, nem ao menos o café da manhã. Mesmo assim, comparado com os outros lugares que havÃamos encontrado, certamente a relação custo benefÃcio foi excelente.
A imponente entrada do Kingdom Resort
O local é dividido em algumas áreas que concentram os quartos/casas, sendo que há algumas opções disponÃveis: apenas quartos com banheiro privativo, chalés e vilas. Esta última foi a nossa escolha, optamos pela vila de 2 quartos com piscina privativa. Sim, nossa “casa” tinha uma piscina disponÃvel somente para nós na área externa. Tudo bem que ela era minúscula, mas quebrava um galho legal, ainda mais com criança pequena. Nesta área externa ainda havia uma mesa e uma churrasqueira, além de um local onde era possÃvel acender um fogo, em caso de frio (não foi necessário).
A área total da nossa residência era de 130 metros quadrados! Após entrar, os dois quartos (ambos suÃtes) ficavam a direita, e do outro lado ficava a cozinha com uma mesa para jantar e a enorme sala de televisão, que dava para a área externa da piscina e churrasqueira. A cozinha era completa, com geladeira, fogão e microondas. Em caso de necessidade, havia um serviço de lavanderia disponÃvel, utilizamos um dia e não nos recordamos do valor, mas era por quilo e não era nenhum absurdo que os grandes hotéis aqui no Brasil costumam cobrar.
Ambos os quartos possuÃam camas queen size, e como já falado anteriormente, ambos eram suÃtes. Os banheiros não possuÃam banheira, apenas o chuveiro com o box de vidro.
O grande diferencial destes grandes resorts com certeza são as áreas comuns. No caso do Kingdom Resort, o maior atrativo era sem dúvidas o pequeno parque aquático existente por lá, com quatro tobogãs e inúmeras outras fontes de água para a criançada aproveitar (e os adultos também).
Ao lado desta área havia um local que servia drinks, com inúmeras poltronas, sofás e balanços:
Próximo dali também ficava um outro atrativo bastante interessante (e diferente, nunca havÃamos visto). Uma espécie de “travesseiro” gigante (Jumping Pillow), que funcionava basicamente como uma super cama elástica:
No caminho até o parque aquático havia também uma área de escalada.
O restaurante principal ficava perto da entrada do resort, e diferentemente do que acontece principalmente aqui no Brasil, os preços eram bastante razoáveis (uma pizza com 8 fatias saia em torno de R$25), porém 80% das opções eram lanches (há um forno a lenha inclusive para as pizzas!):
Ao lado do restaurante havia também uma outra piscina, com um único tobogã.
Próximo a piscina havia também um percurso de mini golfe, com 18 buracos, disponÃvel para os hóspedes se divertirem. Havia também bicicletas para aluguel (algo em torno de R$10 a hora). O Bernardo adorou!
Também ao lado do restaurante havia um pequeno playground, e próximo de lá uma pequena cama elástica, além de uma mesa de tênis de mesa “roots”, pois era feita de pedra.
Há também disponÃvel uma espécie de “mini-mercado” dentro do resort, com basicamente bebidas e “besteiras” para comer (preços um pouco inchados, mas nada absurdo).
Depois de listar todas estas atrações, não podemos deixar de falar também da localização do resort: a apenas 13 quilômetros de um dos portões do Pilanesberg National Park. Para quem prefere fazer o passeio sem carro próprio, eles oferecerem saÃdas diárias do hotel em horário pré determinados.
O staff foi simpático em todos os momentos, com uma ou outra exceção, mas que relevamos. Inclusive em uma noite que jantamos no quarto mesmo, no outro dia quando voltamos do safari até a louça estava lavada!
Em tantos anos viajando, certamente este foi o hotel com a diária mais cara onde ficamos, porém devido à extensa lista de atividades, ao tamanho da nossa “casa” e pelo preço das demais hospedagens próximas do parque, certamente foi uma excelente escolha, e definitivamente recomendamos a hospedagem para quem pretende visitar o Pilanesberg National Park. Ali próximo também ficava a “cidade” Sun City, uma espécie de conglomerado de quatro hotéis com diversas atividades extras (como parque aquático, shows noturnos e cassino), mas acabamos não visitando (é cobrada uma taxa só pelo simples fato de entrar no complexo).
Ah, e outro detalhe importante, é que há um supermercado grande a cerca de 15 minutos de carro do hotel, para eventuais necessidades de compras.